betboo como funciona-Fórum Nacional de Mulheres no Hip Hop começabetboo como funcionaVila Velha
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Mc Sharylaine fala da pauta e da trajetória da principal rede feminina de hip hop nacional, presentebetboo como funcionatodos os estadosO Fórum da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop teve iníciobetboo como funciona2010 e tem objetivo de produzir ferramentas contrárias à lógica de que o hip hop é só masculino. Uma das fundadoras do Fórum, MC Sharylaine concede entrevista exclusiva para falar da edição deste ano e dos projetos para os próximos.
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O 9º Fórum da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop começabetboo como funciona1 de maiobetboo como funcionaVila Velha, Espírito Santo. Fundadobetboo como funciona2010, tem representantesbetboo como funcionatodos os estados brasileiros e Distrito Federal. Trata-se da principal organização feminina do gênero no país. O encontro vai até 5 de maio.
Uma das fundadoras da Frente é MC Sharylaine, pioneira do rap nacional. De longa caminhada, estava no primeiro grupo feminino brasileiro do gênero, o Rap Girls, criadobetboo como funciona1986. Três anos depois, foi a única mulher rimando no lendário disco Consciência Black, de 1990, que lançou nomes como Racionais MCs.
Desde 2021, ela vem trabalhando junto ao Instituto Geledés para recuperação da memória do Projeto Rappers, que completou trinta anos. Ele juntou e conscientizou os primeiros integrantes do movimento hip hopbetboo como funcionaSão Paulo, alertando, sobretudo, para o racismo e a negritude.
O trabalho junto ao Geledés rendeu um documentário chamado Projeto Rappers: A Primeira Casa do Hip Hop Brasileiro – História e Legado. E dele saíram um podcast, a recuperação dos arquivos da histórica revista Pode Crê, além de livro e históriabetboo como funcionaquadrinhos. Foram lançados no Brasil e nos Estados Unidos.
Atualmente, MC Sharylaine representa o hip hop no Conselho de Participação Social da Presidência da República. E continua cantando. No momento, finaliza um vídeo clipe de música pronta.
Ela conversou com Visão do Corre sobre o Fórum da Frente Nacional de Mulheres do Hip Hop.
Qual o principal objetivo do Fórum deste ano?
Além do encontro que sempre proporciona grandes trocas, debates e aprendizados, o objetivo principal é apresentação do regimento da nossa Rede.
Ainda não havia um regimento?
Funcionamos esses quatorze anos, pasme, de forma orgânica, e agora a gente colocou no papel o que a gente fazia.
O documentário que você e Clodoaldo Arruda dirigiram pretende enfrentar o apagamento da atuação do Geledés, um instituto de mulheres negras, na origem do hip hop paulistano?
Sim, mas para além de romper este apagamento, Geledés possui um vasto centro de memória, e não seria diferente o tratamento a este tão importante projeto como o Projeto Rappers, que gerou inúmeros desdobramentos. Resgatar e registrar as memórias é uma prática da instituição.
Poderia resumir a origem da Frente Nacional de Mulheres do Hip Hop?
Ela existe há quatorze anos, mas vale ressaltar que é um desdobramento do projeto Femini Rappers, que nasceubetboo como funciona1993, dentro do espaço Geledés, com Lady Rap, MC Regina e outras manas. Isso se desdobra na fundação do Minas da Rima,betboo como funciona2001, quando nós fizemos um grande festival e, a partir daí, vários grupos foram sendo criados.
E várias formas de grupo também.
Isso, coletivos, redes, e aqueles grupos que estavam conectados a partir do Minas da Rima, se reuniram para a Frente Nacional nabetboo como funcionafundação. A gente continua resistindo.
Qual o principal objetivo da Frente?
Produzir ferramentas, quebrar com essa lógica de que o hip hop é para homem, feito por homem, que essa produção é só masculina. Queremos dar visibilidade.
Mas foi além da visibilidade.
A gente descobriu que não era só a parte de apoio cultural, de trocar saberes, de inscrição de projetos ou editais. A gente acaba tendo que responder uma coisa que não foi pensada, mas era uma consequência: a questão da violência, nas suas mais variadas formas. As meninas acabam recorrendo à gente.