sport8ng bet-Atriz e ativista, Laila Zaid recomenda: “Use seu dinheiro como arma política”
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Conhecida por interpretar a personagem Bel por dois anossport8ng bet“Malhação”, atriz se dedicasport8ng bettempo integral ao ativismo ambientalsport8ng bet de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Conhecida da televisão, principalmente por interpretar a personagem Belsport8ng bet“Malhação”, entre 2004 e 2006, hoje, a atriz Laila Zaid atua de outra forma. Ela se tornou influenciadora digital para defender o meio ambiente e as atitudes sustentáveis.
“Eu sempre fui interessadasport8ng betpautas ambientais desde pequena. Meu pai era surfista e eu cresci na praia. As viagens e passeios da minha família sempre eram relacionados à natureza”, conta Lailasport8ng betentrevista a Planeta.
A atriz explica que, quando tinha apenas oito anos de idade, foi à Eco-92, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento que aconteceu no Rio de Janeirosport8ng bet1992. “Um grande navio do Greenpeace aportou e minha mãe me levou para conhecer. Eu me lembro de entender naquele momento que existiam pessoas que lutavam pelo meio ambiente. A sementinha ficou ali e eu sempre insistia para que meus pais doassem para a ONG”, diz.
Influência digital
Quando estourou a pandemia de covid-19, Laila foi morar no meio do mato,sport8ng betum coletivo de sete famílias que tinha montado uma escola parental. A partir dali, ao compartilhar o seu estilo de vida, ela acabou se tornando influenciadora digital.
“Sempre que posso dou aula como voluntária, uso ferramentas de teatro para trazer temas como meio ambiente e cidadania para crianças. Eu tinha publicado o livro ‘Manual Para Super-Heróis - O Início da Revolução Sustentável’ e comecei a usar as minhas redes sociais para divulgá-lo”, conta.
Como é mais reservada, a atriz precisou bolar um formato que não a expusesse muito e pudesse agregar na vida de quem a acompanhasse. Assim, passou comunicar pautas socioambientais e, ao mostrar o seu cotidiano sustentável, percebeu que havia um grande interesse das pessoassport8ng betsaber como que elas poderiam contribuir para o planeta. ”Aí eu fui estudar, me aprofundar e fiz formaçõessport8ng betmeio ambiente e sustentabilidade”, explica.
O engajamento da causa ambiental
”O mundo da forma como a gente conhece está acabando. A gente está diante da catástrofe climática e já está vendo os efeitos cada vez mais fortes”, fala Laila, que complementa dizendo que se nós, como sociedade, quisermos cuidar do nosso futuro, precisamos fazer isso agora. “A gente precisa se conscientizar, engajar na causa e pressionar os tomadores de decisão”.
Mesmo com a urgência, ainda é difícil fazer com que a pauta ganhe mais adeptos engajados. É de praxe: todo ativista recebe “hate” na internet. A atriz comenta que não se abala com os comentários negativos porque entende que eles vêm de pessoas que ainda não entenderam a gravidade do problema.
“Por outro lado, quando dizem que é um tema elitista, de certa forma isso pode ser estar certo. Se eu falo, por exemplo, dos produtos sustentáveis que existem hoje, estou falando de um mercado altamente elitista”, comenta.
Ao reconhecer que estamossport8ng betum país onde boa parte das pessoas está muito ocupada lutando para sobreviver, fica impossível exigir grandes mudanças de consumo. “O pior é que as pessoas que mais sofrem os efeitos do que está acontecendo com o planeta são justamente as com menos acesso, com menor renda e que vivemsport8ng betlugares mais vulneráveis”, diz Laila, reforçando que a luta precisa ser de todos.
”É a classe média, a burguesia, a galera que tem um mínimo de tempo e acesso que precisa começar a esquentar mais o debate e a fazer mais provocações”, complementa. Afinal, é importante que quem tenha condições de escolher um produto mais sustentável, que assim faça.
Atuação focada na causa
Hoje, o ativismo toma quase todo o tempo de Laila, que acabou deixando a carreira de atrizsport8ng betsegundo plano. Atualmente, ela tem uma agência de comunicação climática sem fins lucrativos, que atua com estratégias para fomentar o debate nas redes sociais.
“A Cuica [agência] toma todo o meu tempo. Dou muita palestra, principalmente sobre comunicação relacionada a situação ambiental”, explica a atriz, que possui parcerias com diversas instituições.
Saúde mental
Lidar com informações pessimistas sobre o mundo, lutar pela causa e se manter forte não é uma tarefa fácil. Muitos ativistas acabam sofrendo com depressão, ansiedade e burnout. Com Laila não é muito diferente. Ela conta que precisa dar atenção especial àsport8ng betsaúde mental para continuar trabalhando.
“Eu tenho o privilégio de poder descansar um pouco do ativismo. Tiro férias rapidinho e depois eu volto. É diferente de quem pode sofrer violência a qualquer momento, como os indígenas que estãosport8ng betconstante ameaça e não têm férias”, diz.
Dicas para quem quer engajar
Além de seu trabalho como ativista e na agência de comunicação, Laila também atua junto a organizações como Greenpeace, Oceana e Instituto Alana.
A ativista incentiva que todos façam algo pelas causas que consideram importante, seja junto de ONGs ou mesmo dentro de casa, como um exemplo para a família. ”Engajesport8ng bettudo o que acontece nas redes sociais. Passou uma petição? Assine. Alguém te encaminhou um abaixo-assinado? Marque lideranças. A gente tem que usar a internet para fazer pressão”, recomenda.
Laila incentiva que, nas eleições, as pessoas escolham candidatos que se preocupem com a causa ambiental: “Vote pensando nas enchentes, pensando nesse calor extremo, pensando que quem você vai eleger vai estar alinhado ao que você espera. Faça um voto verde”.
Por fim, asport8ng betrecomendação é “usar o dinheiro como arma política”. O consumo consciente é importante para conquistar mudanças. “Escolha empresas brasileiras, escolha produtos sustentáveis, escolha bem para onde vai o seu dinheiro”, finaliza.